quarta-feira, 23 de junho de 2010

FRIDA VINGREN: UMA MULHER DE DEUS

Biografia de uma mulher de Deus que é uma inspiração Nascida em junho de 1891, no norte da Suécia, Frida Strandberg era de uma família de crentes luteranos. Formou-se em Enfermagem chegando a ser chefe da enfermaria do hospital onde trabalhava. Tornou-se membro da Igreja Filadélfia de Estocolmo, onde foi batizada nas águas pelo pastor Lewi Pethrus, em 24 de janeiro de 1917. Pouco depois recebeu o batismo no Espírito Santo e o dom de profecia. O chamado para a obra missionária sempre a impulsionou. Nessa época, surgiu na Suécia um movimento por missões, onde muitos jovens estavam imbuídos do desejo de ganhar almas para Cristo. Após comunicar ao pastor Pethrus que o Senhor a chamara para o campo missionário brasileiro, Frida ingressou em um Instituto Bíblico na cidade de Götabro, província de Närkre. O curso era frequentado por pessoas que já tinham o chamado para missões e por aqueles que tinham apenas vocação missionária. Frida veio para o Brasil no ano de 1917, enviada pela igreja sueca e obedecendo ao chamado de Deus. Em uma das visitas de Gunnar Vingren à Suécia devido ao seu debilitado estado de saúde, ele conheceu Frida, . Frida casou-se com o pastor Gunnar Vingren (fundador das Assembléias de Deus no Brasil) em 16 de outubro de 1917 em Belém do Pará, numa cerimônia presidida pelo missionário Samuel Nyström. O casal teve seis filhos: Ivar, Rubem, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor. Em março de 1920, Frida foi acometida de malária, sofrendo com terríveis ataques de febre. Durante dois meses e meio, a luta pela vida foi tamanha, a ponto do marido pedir que Deus a curasse ou a levasse para si. Nesse período, a igreja em Belém se colocou em oração e jejum, esperando de Deus um milagre, que ocorreu em 3 de junho de 1920. Depois de seu restabelecimento, ela enfrentou o problema de saúde do marido. A partir do final daquele ano, Gunnar Vingren começou a sofrer de esgotamento físico, em consequência da dedicação exclusiva ao trabalho do Senhor, e pelas vezes que também contraiu malária. Por esse motivo, o casal decidiu passar um período na Suécia. O retorno ao Pará ocorreu em fevereiro de 1923. Depois de muitos anos no Pará, a família Vingren, nessa época com quatro filhos, decidiu ir para o Rio de Janeiro. A mesma vontade de ganhar almas para Cristo continuou e o casal alugou uma casa no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, onde inaugurou o primeiro salão de cultos da AD no Estado. Irmã Frida continuou desenvolvendo atividades evangelísticas e abrindo frentes de trabalho em muitos lugares. A obra social da igreja, bem como grupos de oração e de visitas, ficou sob a responsabilidade da missionária. O dom de ensinar podia ser visto nas classes de Escola Dominical. Na abertura dos cultos, fazia a leitura bíblica inicial e, quando o marido se ausentava em visita ao campo, era irmã Frida quem o substituía pregando e dirigindo os trabalhos. Ela gostava de ministrar estudos bíblicos. O desprendimento da missionária e sua forte atuação na obra de Deus, muitas vezes foi motivo de crítica por parte de alguns. Mas, mesmo assim, ela nunca se limitou a desempenhar a função que o Senhor havia colocado em seu coração. Foi dirigente oficial dos cultos realizados aos domingos na Casa de Detenção no Rio e, pela facilidade que tinha para se expressar, pregava , em praças e jardins. Os cultos ao ar-livre promovidos no Largo da Lapa, na Praça da Bandeira, na Praça Onze e na Estação Central eram dirigidos pela irmã Frida. Frida Vingren teve total liberdade para exercer o ministério que Deus a tinha dado, desempenhando as seguintes funções: 1. Dirigiu o jornal O Som Alegre; 2. Foi a única mulher a escrever comentários da revista de Escola Dominical: Lições Bíblicas; 3. Foi autora de hinos da Harpa Cristã; 4. Escreveu artigos e poesias no jornal Mensageiro da Paz; 5. Dirigiu cultos na Assembleia de Deus de São Cristóvão; 6. Dirigiu cultos ao ar livre nas praças do Rio de Janeiro; 7. Participou da 1ª Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, em 1930 (1). Gunnar Vingren poderia... .ter cedido ao preconceito contra o ministério de Frida Vingren; .ter mantido o ministério de Frida Vingren abafado, como o de UMA MULHER DE DEUS QUE NÃO ACEITOU TER O SEU MINISTÉRIO ABAFADO POR HOMENS DE DEUS, sob a justificativa de que não teria como mudar a cabeça de seus opositores; .ter desistido de lutar pelo ministério feminino para não ficar mal com os seus opositores; .ter se omitido de defender o ministério feminino na 1ª Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, em 1930, para que não viesse a público as divergências entre os principais líderes das Assembleias de Deus; . No entanto, Gunnar Vingren, o marido de Frida Vingren, demonstrou ser um homem de Deus ao enxergá-la como: .pregadora, por pregar nos cultos da Assembleia de Deus de São Cristóvão e nos cultos ao ar livre, das praças do Rio de Janeiro; .ensinadora, por ensinar a Palavra de Deus através de poesias, hinos e artigos; .doutrinadora, por ser a única mulher a escrever comentários da revista de Escola Dominical: Lições Bíblicas. Frida faleceu em 30 de setembro de 1940, sete anos após o falecimento do marido. "Ao lado de um grande homem, sempre existira uma grande mulher" Campos do Jordão , 19 de Junho de 2010. Daiana Daniele da Conceição Segue abaixo o video de uma das composições de Frida para a nossa tão seleta harpa Cristã:

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