quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Cálice e a Vontade

A Graça e a Paz do Senhor aos leitores do Blog Revelação e Revolução,

"Não podeis orar comigo por uma hora!", era uma noite diferente, os olhos de Cristo mostravam sua preocupação, a poucos minutos havia suado sangue, e por mais que quisesse apoio sabia que estava sozinho. O cálice, a vontade e a Cruz,esses foram os ingredientes que deram forma a esta cena.

Queridos irmãos, sabeis que Cristo bebeu do cálice que lhe foi oferecido no Getsemani, mesmo tendo pedido ao Pai que se possível fosse o afastesse dele, assim como Cristo aceitou beber do cálice que o Pai lhe ofereceu, sejamos obedientes a vontade do Senhor tomando do cálice que nos for oferecido, sabendo que nada do que Deus nos oferece é sem propósito, antes o cálice se torna produto da vontade divina em nós e esta é a vontade de Deus, que nenhum dos homens se perca, e o próprio Deus disse a Jeremias, que Ele é quem sabe que pensamentos tem sobre nós, pensamentos estes de paz e não de mal, para nos dar o fim que esperamos.
Tenhamos assim nossa vida em santidade, para que em nós se cumpra a perfeita vontade de Deus, sabendo que aquele que espera na vontade de Deus em santidade tem paz com o Senhor e certeza de vê-lo, o que não aconteceu com muitos que tiveram seus ministérios perdidos, pois não sabendo esperar a vontade de Deus cairam em orgulho, pensando ter poder sobre o tempo, outros pecaram e sedendo as vontades da carne que luta contra o espirito perderam a benevolência divina.
Não quero que se afastem de ninguém, pois o sábio rei Salomão disse que é melhor dois do que um, mas eu vos declaro que nem sempre todos terão no seu coração o mesmo sentimento que nós, e até tentando nos ajudar falharão naquilo que necessitamos, e como Cristo que tendo chamado Pedro, Tiago e João para orar com Ele e terminou orando sozinho, mas sem desistir chamou para si a responsabilidade, carregando sobre si a salvação da humanidade, sejamos indesistíveis, aceitando com compreensão a solidão que nos é imposta para que na solidão terrena alcancemos com mais intimidade a amizade celestial, e assim não rejeitemos o cálice, nem a vontade, nem a cruz, para que chamando para nós a responsabilidade não venhamos a falhar como muitos assim o fizeram, mas conclua cada um sua chamada, carregando sobre si a certeza de que Cristo é quem nos recompensará e não os homens.

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